Com sua gigantesca capacidade de ensinar, o computador têm cada vez mais desenvolvido a educação, implantando suas técnicas de ensino e aprendizagem. Hoje tudo que obtemos e fazemos passa de alguma forma por um sistema computacional, que estar diretamente inserido em nossas vidas, não sendo mais encarado como uma simples máquina de processamento de dados e sim como um caminho a mais ao processo de conhecimento, buscado com firmeza na educação brasileira. Não se pode dizer que esta técnica é proveniente do futuro apesar da realidade de varias escolas e famílias brasileiras, pois em muitas escolas o computador estar sendo introduzido como disciplina curricular, vinculando sua utilização e fundamentos no dia-a-dia educacional.Esta máquina que passou a ser tão utilizada por todos e que se tornou de extrema importância nos mais variados caminhos do conhecimento, não poderia ficar de fora em um trabalho de grande realização educacional e pessoal que nós do grupo “Envelhecer Bem” do Projeto de Extensão da Universidade Federal do Piauí viemos a desenvolver, levando a eles a possibilidade concreta de integração com um ambiente desconhecido.O ensino de informática para idosos é uma prova real de inserção digital em um meio que parece ter sido perdido ou esquecido pela sociedade. O nosso objetivo real seria desenvolver suas capacidades de aprendizagem e motoras incluindo um objeto que seria distante de suas realidades mostrando a eles e a quem duvidar que nunca é tarde para aprender, transformando suas vidas por completo diante dessa descoberta, podendo assim, fazer com que eles adquiram uma nova visão do mundo tecnológico em que vivemos.Procuramos os meios para incluir nossos idosos em nossa sociedade, extraindo conceitos que já estão enraizados, utilizando as novas tecnologias para isso. Para muitos isso pode ser impossível, para nós um desafio, que iremos encarar de uma forma séria e objetiva para chegar a um destino final, ajudando nossos idosos a se sentirem mais uma vez dentro de uma atividade que possam realizar.Envelhecer não é doença, não é transtorno, não é vergonha, não é derrota. Ao contrario, é uma honra, é uma vitória, uma glória, um orgulho, é experiência, é sabedoria, é aprendizagem, é saber que já se passou por muitos altos e baixos nesta vida e apesar de todas as barreiras continuam de pé com esperança de um dia melhor deste grupo populacional que mais cresce em nosso país.
Marcelo Reis Pessoa
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